Os futuros de cobre operam sem direção única nesta manhã, favorecidos por dados positivos dos EUA, mas também pressionados pela valorização do dólar ante algumas moedas principais.

Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) tinha leve alta de 0,08%, a US$ 5.895,00 por tonelada.

Segundo Caroline Bain, analista da Capital Economics, números encorajadores de confiança do consumidor divulgados ontem nos EUA são o principal fator por trás do avanço do cobre na LME.

Em Nova York, porém, o cobre para maio recuava 0,41% na Comex, a US$ 2,6650 por libra-peso, às 8h02 (de Brasília), num momento em que o dólar se fortalecia ante o euro e a libra.

Investidores também acompanham uma disputa da Freeport-McMoRan com o governo indiano para obter uma licença de exportação para a mina de Grasberg.

No Chile, embora a greve na mina de Escondida – de propriedade da BHP Billiton – tenha chegado ao fim na semana passada, uma comissão local prevê que um aumento na demanda e cortes na oferta causarão um déficit global de cobre de 200 mil a 250 mil toneladas este ano, segundo nota da ING.

Entre outros metais básicos na LME, o viés era majoritariamente positivo. No horário citado acima, o alumínio para entrega em três meses avançava 0,18%, a US$ 1.943,50 por tonelada, o chumbo mostrava leve ganho de 0,09%, a US$ 2.328,50 por tonelada, o zinco aumentava 0,97%, a US$ 2.849,00 por tonelada, e o estanho subia 0,07%, a US$ 20.065,00 por tonelada. Única exceção no mercado inglês, o níquel recuava 0,05%, a US$ 10.000,00 por tonelada. Com informações da Dow Jones Newswires.