Os juros futuros abriram com viés de queda nesta terça-feira, 8, reagindo timidamente à fala do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Pouco depois e em linha com o comportamento do dólar ante o real, entretanto, passaram a exibir viés de alta.

Na madrugada desta terça, Ilan admitiu em entrevista à RedeTV! que o ritmo de corte de 1 ponto porcentual da Selic pode ser mantido em setembro. Ele também afirmou à RedeTV! que, quanto mais robusta for a reforma da Previdência, mais fácil será manter o ritmo de flexibilização monetária.

Ilan reúne-se hoje com parlamentares (9 horas) e à tarde (15 horas) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para tratar, entre outros assuntos, da Taxa de Longo Prazo (TLP).

Às 9h20, as taxas de juros futuros exibiam viés de alta, sendo que o contrato mais curto estava estável. O DI para janeiro de 2018 estava em 8,19%, mesma taxa no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 estava em 8,69% ante 8,67% no ajuste da véspera. E o DI para janeiro de 2021 exibia 9,24% ante 9,22% no ajuste de segunda.

Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,30% em julho, após o recuo de 0,96% em junho. O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam variação entre -0,62% e -0,19%, com mediana negativa de 0,45%.