O dólar opera em alta no mercado doméstico desde o início da sessão desta terça-feira, 20, na esteira da valorização da moeda americana no exterior em meio à queda do petróleo e do cobre. Segundo um operador de câmbio de uma corretora, os investidores estão na defensiva enquanto esperam a votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), a partir das 10 horas.

Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir se o acordo de delação de executivos da JBS pode ou não ser revisto e a Primeira Turma do STF julga o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, deve autorizar o pedido da Polícia Federal para prorrogar por cinco dias o prazo para envio da perícia nos áudios do inquérito no qual é investigado o presidente Michel Temer.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra um pedido de arquivamento de inquérito feito pela defesa do presidente Michel Temer. Tem ainda os números da arrecadação federal de maio (no fim da manhã) e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês passado (no meio da tarde).

Às 9h21, o dólar à vista subia a R$ 3,3007, enquanto o dólar futuro para julho avançava 0,50%, aos R$ 3,3090.

Nesta terça, o Indicador do Comércio Exterior da Fundação Getúlio Vargas mostrou um novo recorde histórico mensal da balança comercial em maio, quando atingiu superávit de US$ 7,6 bilhões, e levou a um saldo acumulado no ano de US$ 29 bilhões.

A instituição alerta para a contínua dependência das commodities, apesar do setor externo seguir como um ponto positivo na conjuntura macroeconômica. As exportações aumentaram 13% e as importações 9% em valor entre maio de 2017 e 2016.