O dólar se recuperou em relação às sessões anteriores nesta terça-feira, 28, em meio a uma mudança de enfoque dos investidores, que passaram a olhar menos a derrota da reforma de saúde no Congresso norte-americano e se voltaram para dados econômicos positivos no país.

Perto do horário de fechamento das bolsas, a moeda norte-americana subia a 111,16 ienes, de 110,61 ienes no fim da tarde de ontem, enquanto o euro cedia a US$ 1,0812, de US$ 1,0867.

Esta manhã, o Conference Board revelou que o índice de confiança saltou em março para o maior nível em 16 anos. Já o índice S&P CoreLogic Case-Shiller de preços de moradias teve a maior alta desde meados de 2014.

Os diversos representantes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) que discursaram nesta tarde fizeram pouco preço nos mercados. A presidente Janet Yellen não falou sobre política monetária. Robert Kaplan, da regional de Dallas, reiterou o ritmo gradual das elevações, ao passo que o vice-presidente da instituição, Stanley Fischer, afirmou que a autoridade monetária deve manter a previsão de mais duas elevações este ano.

Apesar do novo enfoque, investidores ainda mantêm no radar a perspectiva para a reforma tributária e os estímulos fiscais do presidente norte-americano Donald Trump. “O fracasso do governo em aprovar a reforma da saúde sugere que a reforma tributária também pode ser difícil de implementar”, afirmaram analistas do Morgan Stanley em nota.