O dólar se fortaleceu na manhã desta segunda-feira, 14, mas continuava sem uma direção única, refletindo ainda os ajustes de posições ao fechamento anterior, segundo operadores do mercado.

Na sexta-feira, dia 11, o dólar à vista fechou com leve alta, aos R$ 3,1791, abaixo da cotação final do dólar setembro, aos R$ 3,2055. Por isso, os sinais estão divergentes até o momento, disse um operador de uma corretora. Os investidores estão na expectativa pelo anúncio das novas metas fiscais para 2017 e 2018 e de medidas de cortes de gastos pelo governo brasileiro.

Às 9h43 desta segunda-feira, o dólar à vista subia 0,38%, aos R$ 3,1912. O dólar futuro de setembro caía 0,08%, aos R$ 3,2030.

No exterior, o ambiente de negócios melhorou, com alta das bolsas, dos juros dos Treasuries e do dólar ante divisas principais e algumas emergentes. No entanto, as commodities recuam na esteira dos últimos números chineses de produção industrial, vendas no varejo e de investimentos em ativos fixos, que vieram abaixo das expectativas.

A indústria da China, por exemplo, produziu 6,4% mais em julho do que em igual mês do ano passado, de acordo com dados publicados no fim da noite deste domingo, mas analistas consultados pelo Dow Jones Newswires previam acréscimo de 7%. Já no varejo, as vendas cresceram 10,4% na comparação anual de julho, ante projeção de ganho de 10,9%.