O dólar recuou ante seus principais rivais, nesta sexta-feira, 31, em meio ao sentimento de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) pode ser mais “dovish” do que se esperava no ritmo de aperto monetário neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caia para 111,37 ienes, de 111,76 ienes na tarde de ontem. O euro subia para US$ 1,0670, de US$ 1,0684; e a libra avançava para US$ 1,2527, de US$ 1,2470.

Recentemente, dados econômicos positivos têm impulsionado o sentimento de que o Fed pode realizar um aperto mais agressivo do que o estimado, de três elevações neste ano. Nesta semana, alguns dirigentes não descartaram uma aceleração do ritmo de alta. Hoje, entretanto, William Dudley, do Fed de Nova York, Neel Kashkari, da distrital de Minneapolis, e James Bullard, do Fed de St. Louis, sinalizaram na direção contrária, ao adotarem um tom mais “dovish”.

Kashkari afirmou que “não há motivo para ter pressa na alta dos juros”, enquanto Dudley comentou que a “economia americana não está gerando urgência” para um grande aperto monetário. Bullard foi mais incisivo e disse que a economia dos EUA “está em modo de crescimento lento” e que uma série de altas de juros “pode ser um erro”. Para ele, o BC pode estar passando uma mensagem de que ocorrerá um ritmo automático de aperto monetário. (Com informações da Dow Jones Newswires)