A dívida líquida da Klabin chegou a R$ 11,377 bilhões em março de 2017, um leve recuo de 5% na comparação tanto com o primeiro trimestre de 2016 quanto com o quarto.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida e Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), atingiu 4,9 vezes ao final do primeiro trimestre de 2017, ante 5,2 vezes no quarto e 5,9 vezes no primeiro trimestre de 2016.

Segundo o informe de resultados da empresa, a leve redução de 5%, ou de R$ 628 milhões ante o final de 2016, ocorreu pela geração de caixa do trimestre e pela valorização cambial sobre o endividamento em dólar, o que beneficiou também o processo de desalavancagem da empresa. Vale lembrar também que a Klabin está finalizando os aportes na fábrica Puma. No pico dos investimentos na unidade, em dezembro de 2015, a alavancagem da Klabin bateu em 6,3 vezes.

O endividamento bruto somou R$ 18,636 bilhões, sendo 69% em dólar. O prazo médio dos vencimentos é de 44 meses, sendo 41 meses em moeda local e 46 meses em moeda estrangeira. A dívida de curto prazo ao final do trimestre correspondia a 15% do total e o custo médio dos financiamentos em moeda local era de 9,2% ao ano.

Investimentos

A Klabin investiu R$ 251 milhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 70,6% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 51% ante os três últimos meses de 2016. O recuo se deve à quase finalização do maior investimento já feito pela empresa, a fábrica Puma.

Do total aportado pela empresa, R$ 99 milhões ainda foram gastos remanescentes com a fábrica de celulose Puma. Outros R$ 90 milhões foram para a continuidade operacional das fábricas, R$ 43 milhões para operações florestais e R$ 19 milhões para projetos especiais e expansões.

Em relação ao Puma, a Klabin informa que ainda restam aproximadamente R$ 50 milhões a serem desembolsados em 2017.