A queda maior do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na quarta quadrissemana de junho em relação à terceira leitura do mês (-0,32%, de -0,12%) tem forte influência da intensificação da deflação do Grupo Habitação (-0,18% para -0,74%). Dentro do grupo, a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo índice, destaca o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,16% para -6,56%, graças à adoção da bandeira verde no mês passado.

Dentre as outras classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV ressaltou o comportamento dos itens gasolina (-1,53% para -2,86%), em Transportes; restaurantes (0,30% para 0,13%), no segmento Alimentação, hotel (-1,29% para -2,26%); em Educação, Leitura e Recreação; e tarifa postal (4,37% para 2,07%), no grupo Despesas Diversas.

Por outro lado, artigos de higiene e cuidado pessoal (0,14% para 0,51%) elevaram a taxa do segmento de Saúde e Cuidados Pessoais; roupas (0,51% para 0,94%) contribuíram para aceleração em Vestuário; e pacotes de internet fixa e internet (-0,94% para -0,50%) reduziram a deflação de Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (-2,16% para -6,56%), gasolina (-1,53% para -2,86%), tomate (-18,36% para -18,74%), etanol (-3,38% para -4,17%) e condomínio residencial (-0,36% para -1,22%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta entre a terceira e a quarta quadrissemanas de junho foram plano e seguro de saúde (que manteve a variação de 0,96%), feijão carioca (apesar de desacelerar de 29,02% para 26,46%), passagem aérea (mesmo com a taxa mais baixa, de 14,08% para 13,02%), taxa de água e esgoto residencial (0,87% para 1,30%) e aluguel residencial (0,36% para 0,39%).