O ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz, afirmou nesta segunda-feira que a reunião de cúpula entre 15 nações da região da Ásia/Pacífico, que começa nesta terça-feira em Viña del Mar, tem como objetivo lançar um forte sinal a favor de um comércio mais livre e menos protecionista. A reunião foi marcada pelo Chile na qualidade de presidente pro tempore da Aliança do Pacífico, logo após o presidente dos EUA, Donald Trump, retirar seu país da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês).

A Aliança do Pacífico tem como integrantes Chile, Colômbia, México e Peru. O TPP reunia 12 nações, entre elas os EUA, mas não a China. Nesta semana, o governo de Pequim será representado por uma “graduada autoridade”, enquanto os EUA enviam para o encontro seu embaixador no Chile.

Muñoz diz que a reunião da terça-feira e da quarta-feira se desenrola em um momento “muito delicado da economia internacional, onde há sinais preocupantes” sobre se será mantido o “rumo para um sistema global aberto, sem protecionismo, com integração, que é o que o Chile deseja”.

Embora o Chile insista que a agenda desta semana não se concentrará somente no TPP, na prática haverá vários países signatários do acordo. Estarão presentes Austrália, Brunei, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, EUA, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Cingapura, Vietnã e China. “Queremos um comércio mais aberto, mais livre, menos protecionista”, afirmou o ministro. Fonte: Associated Press.