O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse hoje (22) que acompanha com muita tristeza a situação de medo e insegurança provocada por traficantes de drogas na Rocinha, na zona sul. Por meio de nota, Crivella se solidarizou com os moradores que vivem na comunidade e “estão passando por dias extremamente difíceis”.

Rio de Janeiro - O prefeito Marcelo Crivella, em entrevista sobre protesto de taxistas no Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Crivella diz que a prefeitura vai contribuir com o que for possível no combate à violênciaArquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil

O prefeito lembrou a recomendação das autoridades policiais para que seja evitada a circulação de pessoas em áreas onde estiverem ocorrendo operações das forças de segurança.

O chefe do Executivo municipal informou que o Centro de Operações Rio (COR), ligado à Secretaria Municipal de Ordem Pública, reforçou o monitoramento de imagens na região e que, por medida de segurança, a Autoestrada Lagoa-Barra, via de ligação entre os bairros da Gávea e São Conrado e que margeia a Rocinha, foi fechada entre 10hs e 14hs por agentes da Guarda Municipal e operadores da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio).

Na nota o prefeito afirmou que, apesar de ser uma responsabilidade do governo do estado, a Prefeitura do Rio “não vai se eximir de contribuir com o que for possível para combater a violência na cidade”.

Crivella acrescentou que a criação, em abril, do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), que reúne as forças para trabalhar em conjunto, e o redirecionamento da atuação do COR, mais voltado para a segurança, são algumas das participações mais efetivas do município.

O prefeito reiterou que já cobrou a presença do governo federal nas ações de controle das rodovias e de apreensão de armas, principalmente de fuzis. Segundo o prefeito, o Rio vencerá essa batalha com a colaboração de todos.