O Brasil tirou a Costa Rica de sua lista de países com tributação favorecida, conhecidos como “paraísos fiscais”, o que facilita o investimento e o comércio bilateral, anunciou nesta sexta-feira o governo em San José.

O ministro costa-riquenho de Relações Exteriores, Manuel González, disse à imprensa que a saída da lista, na qual foi incluído em 1999, obedece a um esforço iniciado em 2015 para cumprir com os requisitos da Receita Federal brasileira.

“Essa conquista não apenas elimina os efeitos negativos que a Costa Rica teve por estar (na lista), mas marca um ponto de inflexão em relação à abertura de novas oportunidades que permitam intensificar a atração de investimentos e o intercâmbio comercial com o Brasil”, declarou González.

Ele afirmou que a inclusão na lista brasileira implicou em limitações comerciais, incluindo na atração de investimentos e nas receitas de empresas costa-riquenhas no Brasil.

Já o ministro da Fazenda, Helio Fallas, destacou, além da decisão do Brasil, a da União Europeia, em dezembro, de não incluir a Costa Rica na sua lista de paraísos fiscais.

“São as mostras mais recentes de que a Costa Rica vem dando passos na direção correta e está focada em ser um país mais transparente e aberto ao intercâmbio de informação”, declarou Fallas.