A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O valor antes divulgado de R$ 17,455 bilhões é o lucro líquido que conta na tabela do Ebitda reconciliado. O lucro líquido, atribuível aos acionistas controladores, foi R$ 13,3 bilhões no ano de 2016. Segue texto corrigido. O lucro líquido da Vale em 2016 R$ 13,3 bilhões, revertendo, assim, prejuízo de R$ 44,213 bilhões visto no ano passado. No quarto trimestre o lucro foi de R$ 1,573 bilhões. Ante prejuízo de R$ 33,154 bilhões no quarto trimestre do ano anterior. O lucro em relação ao terceiro trimestre do ano caiu 14,6%. “Com uma produção muito forte e com recuperação de preços previa-se que a Vale teria um trimestre muito forte e fecharia o ano com chave de ouro e foi isso o que aconteceu”, destaca, em vídeo disponibilizado no site da mineradora, o diretor executivo de relações com investidores da companhia, Luciano Siani. O Ebitda (lucro antes de juros,impostos, depreciação e amortização) ajustado da Vale foi de R$ 40,906 bilhões no ano passado, quase o dobro do visto um ano antes, quando foi de R$ 21,741 bilhões. A receita operacional líquida foi de R$ 94,633 bilhões, crescimento de 21% ante o visto em 2015. No quarto trimestre do ano passado, a Vale reverteu prejuízo para um lucro líquido de US$ 525 milhões. Em relação ao terceiro trimestre deste ano o lucro registrou queda de 8% . No ano o lucro chegou em US$ 3,982 , ante prejuízo líquido de US$ 12,129 bilhões em 2015. A empresa divulga seus resultados em dólar. O lucro foi afetado por um ajuste contábil bilionário realizado pela mineradora no final do ano passado, incluindo o ajuste por conta da venda do projeto de fertilizantes vendidos à Mosaic por US$ 2,5 bilhões, em negócio anunciado em dezembro. “Os impairments dos ativos e operações descontinuadas, sem efeito caixa, totalizaram US$ 1,738 bilhão como resultado da diferença do valor de carregamento e do valor recuperável dos ativos de Fertilizantes mantidos para a venda”, destaca a Vale no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro. Se for considerado o lucro líquido básico, que retira esses efeitos não caixa, o lucro seria de US$ 2,717 bilhões no quarto trimestre do ano passado, ante prejuízo de US$ 1,032 bilhão no mesmo intervalo de 2015 considerando essa métrica. Ante o terceiro trimestre o lucro seria quase três vezes superior. No ano, o lucro líquido básico foi de US$ 4,968 bilhões, ante prejuízo (básico) de US$ 1,698 bilhão no ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de US$ 4,77 bilhões, mais de três vezes superior ao observado no quarto trimestre do ano passado, quando foi de US$ 1,391 bilhão. Em relação ao trimestre imediatamente anterior o aumento foi de 58%. No ano o Ebitda ajustado somou US$ 12,181 bilhões, aumento de 72% ante o registrado no ano imediatamente anterior. A margem Ebitda ajustado atingiu 49,2% no quarto trimestre do ano passado, ante 23,6% no quarto trimestre de 2015 e de 41,3% no terceiro trimestre do ano passado, evidenciando a melhora operacional da companhia. Em 2016 a margem Ebitda foi de 41,5%, ante 27,7% em 2015 e registrando o melhor resultado dos últimos anos. A receita operacional líquida, por sua vez, alcançou US$ 9,694 bilhões de outubro a dezembro do ano passado, aumento de 64% ante o visto um ano antes. Ante o observado no trimestre imediatamente anterior o crescimento foi de 32%. No ano a receita líquida da Vale chegou em US$ 29,363 bilhões, alta de 14,6% ante o visto em 2015. A produção de minério de ferro da Vale no ano passado somou 348,847 milhões de toneladas, alta de 0,9% em relação a 2015, registrando ainda recorde anual da mineradora brasileira. Com o resultado, a produção ficou dentro da estimativa da companhia, que era de um intervalo de 340 milhões de toneladas e 350 milhões de toneladas em 2016.