O texto enviado anteriormente omitiu o nome da entidade Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), que forneceu os dados sobre o setor de celulose constantes na matéria. Segue a nota corrigida:

A balança comercial do setor de árvores plantadas no Brasil fechou 2016 em US$ 6,6 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 2,4% sobre 2015, informa a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Em volume, o País exportou 12,9 milhões de toneladas de celulose, uma alta de 12% sobre o ano anterior; 2,1 milhões de toneladas de papel, aumento de 2,2%; e 1 milhão de metros cúbicos de painéis de madeira, crescimento de 64%.

A receita de exportação em 2016 somou US$ 7,6 bilhões, queda de 1,6%; sendo que a de celulose foi a US$ 5,5 bilhões (-0,5%), o papel respondeu por US$ 1,8 bilhão (-7,4%) e os painéis de madeira foram destaque positivo, com alta de 28,2%, para US$ 250 milhões.

As importações encerraram o ano com queda de 21,5%, para US$ 1,024 bilhão, com retração em todos os segmentos.

A produção brasileira de celulose cresceu 8,1% para 18,7 milhões de toneladas em 2016, ao passo que a de papel manteve-se estável, em 10,3 milhões de toneladas.

A China foi o principal destino das exportações de celulose, com fatia de 38,9% do total (US$ 2,1 milhões), seguida pela Europa, com 33,1% (US$ 1,8 milhão). Em papel e painéis de madeira, as exportações foram mais direcionadas para a América Latina, respectivamente com 60,6% (US$ 1,1 bilhão) e 54,4% (US$ 136 milhões).

No mercado doméstico, as vendas de papel tiveram leve queda, de 0,3%, para 5,4 milhões de toneladas em 2016; e as de painéis de madeira cederam 2,1% para 6,2 milhões de m? negociados.

Para 2017, o desafio é recuperar a queda nos preços da exportação e garantir um crescimento real de receita, segundo a presidente executiva da Ibá, Elizabeth de Carvalhaes. Ela cita a necessidade de reformas para a recuperação sustentável da economia brasileira. “Nesta conjuntura, o setor florestal pode ter grande destaque, pois vive a expectativa que o Brasil salte do 4º para o 2º lugar em produção mundial de celulose já nos primeiros meses de 2017, ultrapassando o Canadá e a China”, diz, por meio de nota.