Não é novidade para ninguém que a operadora de turismo CVC quer expandir seus negócios para outros países. Luiz Eduardo Falco, o CEO da companhia, e Guilherme Paulus, fundador e presidente do conselho, já externaram isso em várias ocasiões. Mas, enquanto não iniciam o projeto de expansão, terão de lidar com um concorrente estrangeiro. Trata-se da Almundo, braço de viagens que pertence ao grupo hoteleiro espanhol Iberostar, e que iniciará as operações no País no primeiro trimestre de 2018.

Caminhos entrelaçados

Presente na Argentina, Colômbia e México, dona de um faturamento anual de US$ 500 milhões, a Almundo tentará se diferenciar pela tecnologia. “Vamos investir em realidade virtual, chatbots e atendimento personalizado ao cliente”, diz Luciano Barreto, CEO da Almundo no Brasil e ex-comandante da divisão de turismo da B2W, dona de marcas como Submarino Viagens, comprada pela CVC em 2015. Por aqui, a Almundo pretende faturar R$ 200 milhões em 2018 e R$ 500 milhões em 2019.

(Nota publicada na Edição 1036 da Revista Dinheiro)