O cobre atingiu nesta terça-feira a máxima desde novembro de 2014. As notícias sobre o corte na oferta da China contribuem para o sentimento positivo em todo o complexo de metais básicos, mesmo em uma manhã de valorização do dólar em geral.

Às 8h25 (de Brasília), o cobre para setembro tinha alta de 0,70%, a US$ 3,0015 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O movimento da China para controlar a oferta, no âmbito de um esforço para reduzir a poluição, tem impulsionado o complexo de metais básicos, segundo Carsten Menke, analista de pesquisa em commodities do Julius Baer.

O sentimento positivo é fruto também do anúncio de sexta-feira da Bolsa de Commodities de Dalian de que iria limitar suas compras e vendas diárias de contratos para entrega em agosto e fevereiro para 6 mil lotes a partir da terça-feira.

Investidores agora debatem quanto tempo o rali pode durar. “Nós acreditamos que o crescimento da China irá desacelerar mais para o fim do ano, especialmente do lado da construção e do setor imobiliário, que é muito intensivo no uso de metais”, afirmou Menke.

Investidores aguardam ainda o discurso na sexta-feira da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, na conferência do BC americano em Jackson Hole.

Entre os metais básicos negociados na London Metal Exchange (LME), o zinco subia 0,62%, a US$ 3.146,50 a tonelada, o alumínio recuava 0,41%, a US$ 2.079 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,20%, a US$ 20.460 a tonelada, o níquel tinha ganho de 1,02%, a US$ 11.445 a tonelada, e o chumbo avançava 0,19%, a US$ 2.350,50 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.