Os futuros de cobre operam em leve baixa nesta manhã, num aparente movimento de realização de lucros, após acumularem ganhos nas últimas quatro sessões graças à recente diminuição dos estoques do metal básico em Londres.

Por volta das 7h15 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 0,23%, a US$ 5.701,00 por tonelada.

Já na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio tinha declínio de 0,14%, a US$ 2,5750 por libra-peso, às 7h53 (de Brasília).

Recentemente, o cobre foi beneficiado por quatro quedas consecutivas nos estoques de cobre da LME, que ajudaram o metal a se recuperar de mínimas em três meses atingidas em 19 de abril.

Apesar do viés negativo de hoje, o cobre ainda mantém a maior parte da valorização dos últimos dias, ressaltou William Adams, analista da FastMarkets.

Um fator de pressão para o cobre veio da Zâmbia, que espera ampliar sua produção do metal em 10% e atingir níveis recordes este ano, segundo a Investec.

Por outro lado, a mineradora anglo-australiana BHP Billiton reduziu sua estimativa de produção para 2017, após a recente greve na mina chilena de Escondida, a maior do mundo.

Outros metais básicos na LME não tinham direção única: o alumínio subia 0,28%, a US$ 1.956,00 por tonelada; o chumbo recuava 0,28%, a US$ 2.163,00 por tonelada; o zinco ganhava 0,15%, a US$ 2.609,00 por tonelada; o estanho tinha valorização de 0,44%, a US$ 19.620,00 por tonelada; e o níquel caía 0,27% a US$ 9.275,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.