Os contratos futuros de cobre operam de lado, um dia após uma sessão negativa, quando indicadores da China frustraram as expectativas. Hoje, o dólar em geral mais forte pressiona os contratos, que oscilam perto da estabilidade.

Às 8h10 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,17%, a US$ 6.415 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h28, o cobre para setembro avançava 0,05%, a US$ 2,9060 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O dólar mais forte em geral pressiona o cobre, cotado nesta moeda, já que com isso ele fica mais caro para os detentores de outras divisas. Isso reduz o apetite dos investidores. Por outro lado, pode haver uma discreta recuperação nesta sessão, após o recuo de ontem.

Investidores devem estar atentos a indicadores dos Estados Unidos mais tarde, como as vendas no varejo, que saem às 9h30, e os estoques das empresas, divulgados às 11h. Para o mercado de cobre, pode influir ainda o índice Empire State do setor manufatureiro, que é publicado às 9h30.

Na quarta-feira, há expectativa pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Investidores buscam sinais sobre quando os Estados Unidos podem ter nova alta de juros, o que provavelmente mexerá com o câmbio e, consequentemente, influirá nos mercados de commodities.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 1,16%, a US$ 2.955 a tonelada, o alumínio avançava 0,59%, a US$ 2.039 a tonelada, o estanho ganhava 0,42%, a US$ 20.370 a tonelada, o níquel tinha alta de 0,10%, a US$ 10.435 a tonelada, e o chumbo subia 1,41%, a US$ 2.375 a tonelada.