O Bradesco avalia, com base nos seus números do primeiro trimestre, que a maioria dos itens que compõem as projeções de desempenho do banco – guidances – estão em linha com as perspectivas iniciais para o ano e, por isso, reiterou suas expectativas.

Apesar disso, o desempenho da carteira de crédito expandida, que encolheu 3,2% no primeiro trimestre ante um ano, ficou fora do intervalo estimado para 2018, de alta de 3% a 7%. O Bradesco destaca, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, o desempenho da pessoa física no período, com alta de 3,5% e a redução da carteira de crédito de pessoas jurídicas nas operações não renovadas com avais e fianças e debêntures, destinadas principalmente às grandes empresas.

A margem financeira de juros do banco encolheu 2,6% no primeiro trimestre, em linha com a projeção da instituição, de estabilidade à queda de até 4%.

Já a receita com prestação de serviços teve aumento de 5,4% no primeiro trimestre contra guidance que aponta para expansão de 4% a 8% neste ano.

De janeiro a março, as despesas operacionais, que incluem gastos administrativos e de pessoal, diminuíram 0,4% no primeiro trimestre ante um ano, em linha com o intervalo de queda de até 2% no melhor cenário e aumento de no máximo 2% no pior.

Os prêmios de seguros tiveram redução de 2,1% no primeiro trimestre, fora do guidance que indica incremento de 4% a 8% neste ano. O banco explica, porém, que esta linha não tem um “comportamento linear, apresentando seu melhor desempenho no último trimestre de cada ano”.

Já as provisões para devedores duvidosos – as chamadas PDDs no conceito “expandida” – somaram R$ 3,9 bilhões contra intervalo de R$ 16 bilhões a R$ 19 bilhões para o ano.