As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, favorecidas pelo resultado do primeiro turno da eleição presidencial na França, mas tiveram seu desempenho comprometido pelos mercados chineses, que continuam pressionados por temores de que Pequim seja mais agressivo no combate a negócios especulativos.

Ontem, o centrista Emmanuel Macron venceu a primeira etapa da corrida presidencial na França, ficando um pouco à frente de Marine Le Pen, candidata da extrema direita temida nos mercados financeiros por defender que o país abandone o euro. Macron e Le Pen disputarão uma votação em segundo turno no dia 7 de maio.

O Nikkei foi o mais beneficiado pelo resultado da eleição francesa, uma vez que investidores em Tóquio deixaram de buscar segurança no iene e mostraram apetite por ativos considerados mais arriscados, como ações. O índice japonês subiu 1,37%, a 18.875,88 pontos, exibindo sua maior valorização em seis semanas.

Na China, por outro lado, preocupações recentes de que o governo poderá voltar a agir para reduzir a especulação nos mercados locais voltaram a pesar nas principais bolsas do país. O Xangai Composto recuou 1,37%, a 3.129,53 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 2,44%, a 1.873,37 pontos.

Apesar das baixas na China continental, o Hang Seng subiu 0,41% em Hong Kong, a 24.139,48 pontos, mas o Taiex ficou estável em Taiwan, com ganho apenas marginal de 0,01%, a 9.717,95 pontos.

Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 0,40% em Seul, a 2.173,74 pontos, enquanto o filipino PSEi apresentou leve alta de 0,14% em Manila, a 7.588,88 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou no azul pela terceira sessão consecutiva, antes de fechar amanhã em função de um feriado nacional. Ainda sustentado por papéis de grandes bancos locais, o S&P/ASX 200 avançou 0,3% em Sydney, a 5.871,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.