As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, com as perdas lideradas pelo mercado sul-coreano, que recentemente havia atingido os maiores níveis desde 2011.

O índice Kospi caiu 1,68% em Seul, terminando o pregão a 2.386,85 pontos. A maior pressão veio da Samsung Electronics, que sofreu um tombo de 2,49%, apagando os ganhos da semana. Ontem, o herdeiro e líder de fato do conglomerado Samsung, Lee Jae-yong, se defendeu pela primeira vez em um tribunal desde que foi preso em fevereiro por suposta participação em um escândalo político que levou ao impeachment da presidente Park Geun-hye.

Além disso, o governo da Coreia do Sul discute planos de elevar impostos sobre grandes fortunas e empresas, no que poderá ser a primeira iniciativa do tipo desde 1991.

Na China, o Xangai Composto teve baixa de 0,37%, a 3.272,93 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto ficou praticamente estável, com perda marginal de 0,01%, a 1.869,21 pontos. Hoje, o banco central chinês (PBoC) retirou 20 bilhões de yuans líquidos do sistema bancário por meio de operações rotineiras no mercado aberto, depois de ficar sem atuar por três dias consecutivos.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,25% em Tóquio, a 20.029,26 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,28% em Hong Kong, a 27.531,01 pontos, e o Taiex cedeu 0,47%, a 10.469,88 pontos, após tocar ontem o maior nível em 27 anos graças ao bom desempenho de empresas de tecnologia.

Exceção na região asiática, o filipino PSEi exibiu hoje ligeiro ganho de 0,05% em Manila, a 7.876,66 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pela segunda sessão consecutiva, pressionada por ações de mineradoras e bancos. O S&P/ASX recuou 0,16% em Sydney, a 5.735,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.