Os juros futuros recuaram nos primeiros negócios, mas passaram a subir logo depois, em sintonia com o dólar. O início da discussão nesta terça-feira, 2, à tarde do parecer da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara ampara alguma cautela entre investidores, após a greve na sexta-feira e as manifestações contra as reformas do governo Temer durante o feriado de segunda-feira, 1º de maio, em várias cidades do País.

Para um operador de renda fixa, as taxas futuras caíram nos primeiros negócios porque, segundo ele, a greve ficou “esvaziada” na sexta-feira passada.

Também pesou a pesquisa Focus, divulgada nesta segunda, que trouxe novas revisões para baixo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 e 2018 e estimativas de alta para o PIB de 2017, para 0,46%, ante 0,43% na projeção da semana passada.

A mediana para o IPCA em 2017 foi de 4,04% para 4,03% e a projeção para o IPCA de 2018 foi de 4,32% para 4,30% – essas projeções indicam que a inflação ficará abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018.

Às 9h34, o DI para janeiro de 2018 exibia 9,49%, de 9,480% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2019 estava em 9,36%, de 9,35% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 exibia 10,02%, de 10,00% no ajuste anterior. O dólar à vista subia 0,36%, aos R$ 3,1902. O dólar futuro para junho avançava 0,42%, aos R$ 3,2140.