Parentes e amigos do policial civil Bruno Guimarães Buhler, morto na comunidade do Jacarezinho, fizeram uma homenagem a ele na Praia do Recreio, na zona oeste do Rio, onde ele costumava surfar.

O grupo protestou contra a violência na cidade e exibiu faixas em que descreviam o policial, que tinha o apelido de Bruno Xingu, como pai, surfista e herói.

Em algumas faixas, havia também a expressão #XinguEterno. Mais de 90 policiais morreram este ano no Rio de Janeiro. 

O policial civil Bruno Guimarães Buhler, de 36 anos, foi morto no último dia 11 por traficantes da comunidade do Jacarezinho. Desde então, a Polícia Civil tem feito uma série de incursões na comunidade para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes de drogas que atuam na região e para prender os criminosos que mataram o agente. 

Ontem (19), no nono dia de conflitos no Jacarezinho, cinco pessoas foram feridas e levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. Entre elas, um homem chegou morto na unidade à tarde. À noite, a moradora Jorgina Ferreira não resistiu ao ferimento na cabeça e morreu. Outra mulher, baleada na nuca, foi transferida para o Hospital Salgado Filho, no Méier, na zona norte, e permanece em estado estável. Uma mulher e um homem, com ferimentos leves, foram liberados após serem atendidos.