As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com muitos investidores mantendo-se às margens dos negócios antes da divulgação de novos dados do mercado de trabalho norte-americano.

Na manhã de hoje, os EUA vão divulgar o relatório de emprego mensal, que costuma ter impacto significativo nos mercados financeiros, em especial no dólar e nos juros dos Treasuries. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) acompanha o documento de perto antes de definir o futuro de sua política monetária.

Na China, o Xangai Composto recuou 0,33%, a 3.262,08 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,57%, a 1.858,49 pontos, após o PBoC – como é conhecido o BC chinês – retirar 20 bilhões de yuans (cerca de US$ 3 bilhões) líquidos do sistema bancário por meio de operações rotineiras no mercado aberto pelo segundo dia consecutivo.

O tom foi igualmente negativo no mercado japonês, onde o Nikkei cedeu 0,38%, a 19.952,33 pontos, registrando a terceira semana consecutiva de perdas.

Em outras partes da Ásia, porém, houve ganhos moderados. O sul-coreano Kospi subiu 0,36% em Seul, a 19.952,33 pontos, apagando parte da perda de 1,68% de ontem, enquanto o Hang Seng mostrou leve alta de 0,12% em Hong Kong, a 27.562,68 pontos, o Taiex avançou 0,35% em Taiwan, a 10.506,56 pontos, graças ao bom desempenho de pequenas empresas de tecnologia, e o filipino PSEi apresentou ganho de 0,71% em Manila, a 7.932,82 pontos.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney foi pressionada por denúncias de que o Commonwealth Bank of Australia (CBA) não teria relatado casos de lavagem de dinheiro devidamente. As ações do CBA, que é o maior banco australiano, sofreram um tombo de 3,9% hoje, no seu pior dia em 18 meses. No vermelho pelo terceiro pregão seguido, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,25%, a 5.720,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.